terça-feira, 28 de agosto de 2007

Entrando em campo

No último domingo o Rio de Janeiro Sharks entrou em campo contra o America Red Lions na praia de Botafogo em partida pela quinta rodada do Carioca Bowl 2007.

As duas equipes entraram em campo com histórico de 2 vitórias e 2 derrotas, precisando de uma vitória para ficar em uma posição mais tranqüila no campeonato.

O Sharks começou com a posse de bola. Debaixo de um sol escaldante e pra surpresa de muitos começou o jogo na frente. Em uma jogada que contou com a força da barreira de ataque, principalmente do jogador Rubinato #60, o running-back Romulo conseguiu se esquivar e quebrar os tackles dos adversários e levar a bola até a endzone. Ainda surpreso com a rapidez em que pontuou o time de special não conseguiu converter o ponto extra.

A defesa do Sharks se mostrou atenta às jogadas, mas não a marcação de campo, sendo penalizada seguidamente por offsides em jogadas em que conseguiu recuperar a posse de bola. E
mesmo com a boa atuação da defesa, o ataque do Red Lions conseguiu conquistar território e alcançar a endzone, deixando o jogo empatando após perder o ponto extra.

A secundária do Sharks conseguiu frustrar a maior parte das tentativas de passe, mas o ataque adversário conseguiu se aproveitar das poucas falhas que achou no sistema defensivo. O jogo seguiu equilibrado, com vantagem no placar para o Red Lions que conseguiu conquistar mais um TD e ponto extra antes do fim do primeiro quarto, indo para o intervalo de jogo com 7 pontos de vantagem.

Após cobrança para jogar com união e acertos técnicos, tanto o ataque quanto a defesa do Sharks voltaram para a segunda metade do jogo com outro ânimo e conseguiram se impor no jogo. O quarter-back Fábio Lau #14 conseguiu conectar passes longos com os wide-receivers Pedro #88 e Heron #80 mostrando potencial do ataque do Tubarão.

A defesa continuou dificultando o trabalho do ataque do Red Lions, mas ao forçar uma quarta descida e o que parecia ser uma tentativa de field goal, cometeu o erro de reforçar a barreira e deixar a secundária vulnerável. Coincidência ou não, o ataque do adversário aproveitou essa brecha e arriscou um passe, conseguindo um touchdown e abrindo 14 pontos de vantagem ao converter o ponto extra.

Sem baixar a cabeça o ataque do Sharks conseguiu uma boa campanha no final do terceiro quarto, mas acabou sendo interceptado na endzone. Por desatenção do jogador que realizou a interceptação, o ataque do Red Lions ficou com a posse de bola a uma jarda da sua própria endzone. Pressionando o adversário e levando a uma situação de terceira tentativa para poucas jardas a defesa do Sharks conseguiu forçar um fumble do full-back adversário, recuperado pelo DE Adriano #75 a menos de 15 jardas do adversário.

Após um passe (por muito pouco) incompleto na endzone para o wide-receiver Heron, o quarter-back Fabio Lau conseguiu acertar um passe para o wide-receiver Pedro na endzone e com um chute, que por pouco não foi pra fora, do kicker Merlone #3 o Sharks estava de volta ao jogo com um touchdown de diferença.

Mas o controle do relógio se mostrou mais uma vez fundamental, e buscando o empate a menos de 2 minutos para o fim a defesa do Red lions conseguiu mais uma interceptação e, como não restavam mais time outs selou a derrota do Sharks por 20 a 13.


Mais do que buscar vitórias o Sharks tem que buscar o sentimento de equipe para conseguir se recuperar e buscar a classificação para fase eliminatória do campeonato.


Saudações,

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Bernardo Quaresma

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Jogo Corrido

No sábado do último fim de semana o Rio de Janeiro Sharks entrou em campo contra o Titãs, atual campeão do Carioca Bowl, e, em uma partida cercada de expectativa, foi derrotado.

Do outro lado de campo, muitos rostos familiares: jogadores que participaram da criação, que começaram sua "carreira" no Sharks, tiveram uma breve passagem ou uma história de sucesso no Sharks. Além de jogadores em particular, o time Titãs é visto como amigo no Carioca Bowl. Mas, em nenhum momento, isso deixou o jogo menos disputado.

Os dois times se conheciam bem e ficou claro nos primeiros drives que seria um jogo de muitas jardas, mas poucos pontos.

Contando com jogadas de corrida variadas e um Running-Back duro na queda, o Titãs deu muito trabalho pra defesa do Sharks. Garantindo primeiras descidas com corridas na terceira tentativa para 5 jardas ou mais, o jogo parecia desequilibrado para o lado do Titãs.

Entretanto, a atenção da arbitragem foi um fator importante para devolver o equilíbrio da partida. Em mais de um momento os jogadores do Titãs contaram com puxões, bloqueios altos e até semi-tackles para fazer as corridas se estenderem por mais jardas. Essa ambição acabou custando caro, "a regra é clara", cada falta dessas anula a jogada e coloca o ataque 10 jardas para trás.

Nos primeiros drives a defesa do Sharks segurou bem, conseguindo uma interceptação em dois tempos com o Safety Paschoal #21 espalmando um passe que foi recuperado pelo Line-Backer Gusmão #77.

Devido ao esquema de jogo do Titãs e a mais uma boa atuação do time especial do Sharks o tempo foi corrido. O Sharks contou com punts que faziam o ataque adversário começar o drive no seu próprio campo e devolver a posse de bola.

Porém, ainda na primeira metade do jogo o Titãs foi bem sucedido em um Field-goal (fundamento que garantiu sua vitória na final do Carioca Bowl VII) e abriu uma vantagem de 3 pontos. O Sharks ainda tentou um Field Goal que devido ao vento desviou por muito pouco para a direita.

A segunda metade do jogo se manteve no mesmo ritmo. Com poucos acertos, o ataque do Sharks não conseguiu pontuar. Valeu o esforço da defesa que conseguiu, mesmo que sem impedir que o Titãs controlasse o relógio, evitou que o adversário pontuasse novamente.

O jogo terminou com vitória do Titãs e derrota do Sharks.

Dois momentos que chamaram a atenção na segunda metade da partida foram: um desentendimento que virou empurra-empurra e acabou com jogador do Sharks expulso e um final que deve ter deixado muito expectador e até alguns jogadores confusos, para gastar o pouco mais que um minuto final, o Titãs foi penalizado seguidas vezes por demorar mais que 40 segundos para iniciar uma nova jogada.

O próximo desafio do Sharks é levantar a cabeça e enfrentar o Red Lions, um dos times mais fortes do Campeonato e que vem de uma derrota (resultado de punição) para um dos novos times do Carioca Bowl.


Saudações,

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Bernardo Quaresma