domingo, 7 de outubro de 2007

Fase eliminatória

No último dia de setembro o Sharks entrou em campo pela oitava rodada rodada do Carioca Bowl VIII contra a equipe contra quem disputou seu único amistoso da temporada de 2007, o Niterói Warriors.

O Sharks estava numa situação boa, em que precisava de 2 vitórias em 3 partidas para não ter que se preocupar com outros resultados. Mas aparentemente a ressaca da última partida pareceu ter deixado os jogadores do Sharks confortáveis com o desempenho e, diferente do que foi observado na última vez que mandou uma partida, os jogadores se atrasaram e chegaram desconcentrados para a partida.

A defesa e o ataque estavam desencontrados em campo e enquanto a defesa tinha dificuldade em impedir o avanço das corridas adversárias o ataque não conseguia produzir jogadas expressivas e conquistar terreno para pontuar. Muito foi atribuído a falta de jogadores chave para o fraco desempenho, mas ficou claro que faltou confiança e concentração dos que estavam presente.

Enquanto o Warriors estava tranquilo com a segunda classificação para a fase eliminatória do campeonato praticamente garantida, o Sharks teve dificuldade em funcionar como uma equipe, permitindo o Warriors pontuar na primeira metade de jogo mais rápida do Carioca Bowl.

O Sharks só conseguiu se encontrar para pontuar no último quarto de jogo, mas ainda estava 3 pontos atrás no placar. Apesar de esforçar o ataque não conseguiu alcançar um touchdown para virar a partida ou marcar um field goal e levar o jogo para prorrogação, sendo derrotado por 10 a 7 e se colocando em uma situação complicada no campeonato.

O Sharks fica com histórico 4-4 (4 vitórias e 4 derrotas). Devido a penalização do Tigers, o Falcões que estava 2-5 passou para 3-4 e com a vitória da rodada alcançou o histórico de 4-4, empatando com o Sharks que agora precisa vencer duas partidas e torcer por um tropeço do Falcões que tem um número menor de árbitros faltosos e atrasados, primeiros categorias de desempate apresenta vantagem em relação ao Sharks se os históricos empatarem.

É isso aí, vamos ter que jogar com muita vontade se quisermos nos classificar para o Playoff. Temos que nos dedicar, pois a fase eliminatória chegou mais cedo pro Sharks. Qualquer derrota pode significar o fim do Carioca Bowl 2007 para os tubarões.


Saudações,

--
Bernardo Quaresma

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

De Volta à Disputa

Após três rodadas, o Rio de Janeiro Sharks volta para a zona de classificação para fase eliminatória do Carioca Bowl VIII com a maior goleada na história dos Campeonatos Cariocas de Futebol Americano de Praia.

Apesar da tarde com muito vento e atraso devido à burocracia do jogo, os jogadores do Sharks se apresentaram com entusiasmo e disposição para a partida. Vindo de duas derrotas e uma vitória desde que o Carioca Bowl foi retomado, o time precisava de uma vitória convincente para lavar a alma e deixar a lanterna do grupo com a maior força do grupo*, o Grupo B.

Como o vento era um fator importante para o jogo, o Sharks escolheu começar chutando a favor do vento, ou seja, a primeira posse de bola seria do adversário. A defesa, com algumas mudanças e uma identidade mais agressiva, fechou a porta para o ataque do Pitbulls deixando o ataque do Sharks bem posicionado teve sua primeira posse de bola.

O ataque, como leitores mais atentos perceberam, entrou em campo e mostrou serviço. Em menos de 4 jogadas alcançou seu primeiro touchdown com passe do quarter-back Fábio Lau #14 para o tight-end Fred #84. Ponto extra convertido por Maury #44.

O ataque do Pitbulls demonstrou reação e quase surpreendeu a defesa do Sharks ao realizar um fake no punt, jogada frustrada pelo então safety Quaresma #39 a poucas jardas da primeira descida.

Sem desmerecer o esforço, o fair-play e a seriedade apresentado pela equipe do Pitbulls Futebol Americano, o jogo se resumiu ao ataque do Sharks. Seria um prazer descrever cada um dos touchdowns, mas honestamente foram de perder a conta e só com auxílio do vídeo do jogo que foi possível listar os pontuadores do time.

Na primeira metade pontuaram:
  • Touchdown de passe do Fabio Lau #14 para Fred #84 - Ponto extra Maury #44
  • Touchdown de corrida do Romulo #40 - Ponto extra Merlone #3
  • Touchdown de passe do Fabio Lau #14 para Felippe #22 - Dois pontos extra Romulo #40
  • Touchdown de corrida do Heron #80 - Ponto extra Maury #44
  • Touchdown de passe do Fabio Lau #14 para Heron #80 - Ponto extra perdido
  • Touchdown de corrida do Heron #80 - Ponto extra perdido

Buscando aumentar as horas de jogo e confiando no seu quarter-back reserva o ataque do Sharks voltou para o segundo tempo liderado por Revisa #13. A troca pareceu não afetar o desempenho do ataque que não demorou a pontuar. Os jogadores se animaram,deixaram a humildade de lado e buscaram o recorde de touchdowns e placar em uma partida do Carioca Bowl.

Os touchdowns anotados na segunda metade foram:
  • Touchdown de passe do Revisa #13 para Heron #80 - Ponto extra Maury #44
  • Touchdown de corrida do Spritzer #45 - Ponto extra Maury #44
  • Touchdown de corrida do Romulo #40 - Dois pontos extra Romulo #40
  • Touchdown de corrida do Romulo #40 - Ponto extra Merlone #3
  • Touchdown de corrida do Romulo #40 - Ponto extra Merlone #3

A defesa do Sharks contribuiu muito para esse placar: impedindo primeiras descidas, conquistando sacks, forçando fumbles e interceptando as tentativas de passe do adversário em conjunto, funcionando como uma parede e fechando a porta para o ataque do Pitbulls.

Apesar da listagem acima poder apresentar alguns erros, o ataque teve aproveitamento de quase, senão, 100% e a defesa não permitiu que o adversário pontuasse. O comissário do jogo indicou 41 pontos na primeira metade do jogo e 36 pontos na segunda metade somando 77 a 0, placar em homenagem ao tubarão prestes a ser enjaulado (:D).

Destaque mais uma vez para os jogadores do Pitbulls que mesmo atrás no placar não desistiram e, salvo uma excessão, jogaram limpo o tempo inteiro. Mesmo que o placar não indique, o Pitbulls teve bons momentos (como um punt recuperado e alguns sacks) demonstrando o potencial do time que ainda está na sua primeira participação no Carioca Bowl.


Saudações,

--
Bernardo Quaresma


P.S. O banho gelado no fim do jogo está virando ritual, o contemplado da sétima rodada? Rafael Gastão Saliés, mais conhecido pelo seu número 13 e apelido Revisa, nosso segundo quarter-back.



* A força do grupo é usada como último critério de desempate antes de par ou impar no Carioca Bowl e consiste na soma de vitórias do time do Grupo. O grupo foi apelidado de grupo da morte e até o início da rodada eram 12 pontos, 6 do Piratas, 3 do Tigers e 3 do Sharks. Com os jogos do fim de semana a força do grupo passou para 14.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Pra dar moral

No sábado do último fim de semana o Sharks entrou em campo pela sexta rodada do Carioca Bowl 2007. O jogo foi contra o time do Gorilas, de volta ao campeonato carioca de futebol americano depois de se afastar no ano de 2006.

Depois de enfrentar em sequência o campeão do CBVII e o vice-campeão do CBVI e sem querer diminuir o adversário o jogo contra o Gorilas pareceu fácil. O Sharks venceu com placar elástico 33 a 7 com direito a touchdowns de todos os tipos, corrido, de passe, do time especial e da defesa.

Mesmo vindo de duas derrotas seguidas e com o histórico no campeonato desfavorável os jogadores do Sharks vieram motivados para partida, chegaram cedo e ajudaram na montagem.

O jogo começou com a defesa em campo que já estabeleceu o seu território, devolvendo a posse para o ataque sem ceder uma primeira descida. O ataque entrou em campo tentando se achar e encontrar falhas no esquema defensivo adversário. Não tardou a converter o seu primeiro touchdown em uma jogada de reverse com o wide receiver Heron #80.

O ataque do Gorilas conseguiu algum avanço com jogadas de corrida e alguns passes curtos, mas a defesa conseguiu evitar que o adversário pontuasse dando mais uma vez a posse para o ataque. Parecendo ter se acomodado com o touchdown cedo o ataque do Sharks não conseguiu a primeira descida e entrou em campo o time especial. O punt foi bem executado e fez o ataque adversário começar a menos de 10 jardas da endzone.

Em um momento de inspiração do seu corredor e de desatenção da defesa do Sharks o Gorilas conseguiu conquistar mais que 30 jardas por terra chegando praticamente a metade do campo. A jogada serviu para acordar os jogadores do Sharks e fazê-los começar a trabalhar.

Antes do fim da primeira metade do jogo Sharks pontuou novamente com uma jogada de corrida com o running-back Romulo #40 e com jogada de passe do quarter-back Fabio Lau #14 para o full-back Spritzer #45. Na jogada para o ponto extra do segundo touchdown o Sharks tentou surpreender o Gorilas sem sucesso.

O Gorilas ainda teve uma posse de bola antes do fim do segundo quarto, mas o drive foi parado com uma interceptação sensacional do (modesto) line backer Quaresma #39, fazendo o Gorilas ir para o intervalo sem pontuar e 20 pontos atrás no placar.

O intervalo do jogo foi marcado pela descontração entre o jogadores e algumas chamadas de atenção para acertar alguns detalhes.

O Sharks voltou para segunda metade do jogo buscando controlar o relógio e manter a posse de bola, exercitando jogadas do playbook e poupando alguns jogadores. Sem sucesso em um drive o Sharks se preparou para o punt. O retornador do adversário displicentemente deixou que a bola encostasse em si permitindo que fosse recuperada pelo veloz e atento wide receiver Heron #80 que levou sem dificuldade a bola para endzone do adversário, pontuando mais uma vez e ampliando a vantagem para 26 pois mais um ponto extra foi perdido.

Com essa vantagem o Sharks acabou aliviando e permitiu que o Gorilas ganhasse terreno e em dois lances difíceis de marcar, que com o devido televisionamento e revisão de jogadas (:D) seriam revertidos, conseguiu uma primeira descida, com troca de campo pelo fim do terceiro quarto entre as jogadas, marcou um touchdown. Com o ponto extra o Gorilas diminuiu a diferença para 19 pontos.

O ataque do Sharks voltou com seu quarter-back Revisa #13 e apesar de algumas boas jogadas acabou não conseguindo avançar mais que as faltas marcadas. Já próximo do fim do jogo o ataque do Gorilas voltou ao campo e quase que para equilibrar os lances duvidosos que mereceriam revisão com recursos visuais a defesa do Sharks conseguiu pontuar após um fumble forçado, espalmado pelo defensive-end Adriano #75 e recuperado na endzone pelo outro defensive-end Ingor #47. Vale o que foi marcado, touchdown da defesa, quebrando um jejum de talvez mais que dois anos...

O ataque do Gorilas voltou ao campo e em um momento de fair-play ajoelhou para acabar com a partida.

Apesar o placar dilatado e o reencontro com a vitória o destaque do jogo tem que ser o banho de água gelada no estilo banho de gatorade da NFL dado no jogador da barreira Batman #76 pelo também jogador de barreira Gadelha #99 e o tight-end Fred #84.

Parabéns a todos pela vitória, mas nada de afrouxar, ainda temos que conquistar mais 3 vitórias para nos classificar para fase eliminatória e (acho que esse jargão pode pegar) não tem mais bobo no Carioca Bowl.


Saudações,

--
Bernardo Quaresma

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Entrando em campo

No último domingo o Rio de Janeiro Sharks entrou em campo contra o America Red Lions na praia de Botafogo em partida pela quinta rodada do Carioca Bowl 2007.

As duas equipes entraram em campo com histórico de 2 vitórias e 2 derrotas, precisando de uma vitória para ficar em uma posição mais tranqüila no campeonato.

O Sharks começou com a posse de bola. Debaixo de um sol escaldante e pra surpresa de muitos começou o jogo na frente. Em uma jogada que contou com a força da barreira de ataque, principalmente do jogador Rubinato #60, o running-back Romulo conseguiu se esquivar e quebrar os tackles dos adversários e levar a bola até a endzone. Ainda surpreso com a rapidez em que pontuou o time de special não conseguiu converter o ponto extra.

A defesa do Sharks se mostrou atenta às jogadas, mas não a marcação de campo, sendo penalizada seguidamente por offsides em jogadas em que conseguiu recuperar a posse de bola. E
mesmo com a boa atuação da defesa, o ataque do Red Lions conseguiu conquistar território e alcançar a endzone, deixando o jogo empatando após perder o ponto extra.

A secundária do Sharks conseguiu frustrar a maior parte das tentativas de passe, mas o ataque adversário conseguiu se aproveitar das poucas falhas que achou no sistema defensivo. O jogo seguiu equilibrado, com vantagem no placar para o Red Lions que conseguiu conquistar mais um TD e ponto extra antes do fim do primeiro quarto, indo para o intervalo de jogo com 7 pontos de vantagem.

Após cobrança para jogar com união e acertos técnicos, tanto o ataque quanto a defesa do Sharks voltaram para a segunda metade do jogo com outro ânimo e conseguiram se impor no jogo. O quarter-back Fábio Lau #14 conseguiu conectar passes longos com os wide-receivers Pedro #88 e Heron #80 mostrando potencial do ataque do Tubarão.

A defesa continuou dificultando o trabalho do ataque do Red Lions, mas ao forçar uma quarta descida e o que parecia ser uma tentativa de field goal, cometeu o erro de reforçar a barreira e deixar a secundária vulnerável. Coincidência ou não, o ataque do adversário aproveitou essa brecha e arriscou um passe, conseguindo um touchdown e abrindo 14 pontos de vantagem ao converter o ponto extra.

Sem baixar a cabeça o ataque do Sharks conseguiu uma boa campanha no final do terceiro quarto, mas acabou sendo interceptado na endzone. Por desatenção do jogador que realizou a interceptação, o ataque do Red Lions ficou com a posse de bola a uma jarda da sua própria endzone. Pressionando o adversário e levando a uma situação de terceira tentativa para poucas jardas a defesa do Sharks conseguiu forçar um fumble do full-back adversário, recuperado pelo DE Adriano #75 a menos de 15 jardas do adversário.

Após um passe (por muito pouco) incompleto na endzone para o wide-receiver Heron, o quarter-back Fabio Lau conseguiu acertar um passe para o wide-receiver Pedro na endzone e com um chute, que por pouco não foi pra fora, do kicker Merlone #3 o Sharks estava de volta ao jogo com um touchdown de diferença.

Mas o controle do relógio se mostrou mais uma vez fundamental, e buscando o empate a menos de 2 minutos para o fim a defesa do Red lions conseguiu mais uma interceptação e, como não restavam mais time outs selou a derrota do Sharks por 20 a 13.


Mais do que buscar vitórias o Sharks tem que buscar o sentimento de equipe para conseguir se recuperar e buscar a classificação para fase eliminatória do campeonato.


Saudações,

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Bernardo Quaresma

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Jogo Corrido

No sábado do último fim de semana o Rio de Janeiro Sharks entrou em campo contra o Titãs, atual campeão do Carioca Bowl, e, em uma partida cercada de expectativa, foi derrotado.

Do outro lado de campo, muitos rostos familiares: jogadores que participaram da criação, que começaram sua "carreira" no Sharks, tiveram uma breve passagem ou uma história de sucesso no Sharks. Além de jogadores em particular, o time Titãs é visto como amigo no Carioca Bowl. Mas, em nenhum momento, isso deixou o jogo menos disputado.

Os dois times se conheciam bem e ficou claro nos primeiros drives que seria um jogo de muitas jardas, mas poucos pontos.

Contando com jogadas de corrida variadas e um Running-Back duro na queda, o Titãs deu muito trabalho pra defesa do Sharks. Garantindo primeiras descidas com corridas na terceira tentativa para 5 jardas ou mais, o jogo parecia desequilibrado para o lado do Titãs.

Entretanto, a atenção da arbitragem foi um fator importante para devolver o equilíbrio da partida. Em mais de um momento os jogadores do Titãs contaram com puxões, bloqueios altos e até semi-tackles para fazer as corridas se estenderem por mais jardas. Essa ambição acabou custando caro, "a regra é clara", cada falta dessas anula a jogada e coloca o ataque 10 jardas para trás.

Nos primeiros drives a defesa do Sharks segurou bem, conseguindo uma interceptação em dois tempos com o Safety Paschoal #21 espalmando um passe que foi recuperado pelo Line-Backer Gusmão #77.

Devido ao esquema de jogo do Titãs e a mais uma boa atuação do time especial do Sharks o tempo foi corrido. O Sharks contou com punts que faziam o ataque adversário começar o drive no seu próprio campo e devolver a posse de bola.

Porém, ainda na primeira metade do jogo o Titãs foi bem sucedido em um Field-goal (fundamento que garantiu sua vitória na final do Carioca Bowl VII) e abriu uma vantagem de 3 pontos. O Sharks ainda tentou um Field Goal que devido ao vento desviou por muito pouco para a direita.

A segunda metade do jogo se manteve no mesmo ritmo. Com poucos acertos, o ataque do Sharks não conseguiu pontuar. Valeu o esforço da defesa que conseguiu, mesmo que sem impedir que o Titãs controlasse o relógio, evitou que o adversário pontuasse novamente.

O jogo terminou com vitória do Titãs e derrota do Sharks.

Dois momentos que chamaram a atenção na segunda metade da partida foram: um desentendimento que virou empurra-empurra e acabou com jogador do Sharks expulso e um final que deve ter deixado muito expectador e até alguns jogadores confusos, para gastar o pouco mais que um minuto final, o Titãs foi penalizado seguidas vezes por demorar mais que 40 segundos para iniciar uma nova jogada.

O próximo desafio do Sharks é levantar a cabeça e enfrentar o Red Lions, um dos times mais fortes do Campeonato e que vem de uma derrota (resultado de punição) para um dos novos times do Carioca Bowl.


Saudações,

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Bernardo Quaresma

domingo, 1 de julho de 2007

Não vai passar (da jarda 1)!

Nesse sábado o Rio de Janeiro Sharks entrou em campo contra o Rio de Janeiro Tigers, adversário direto pela classificação do grupo B do carioca bowl VIII. Em um partida muito equilibrada, sem touchdowns, um field-goal foi essencial para que o Sharks saísse vitorioso .

O ataque do Tigers contava com a habilidade de dois dos destaques do campeonato, o tight-end #42 e o running-back #86, mas determinação, raça e um pouco de sorte da defesa do Sharks impediram que o avanço do Tigers fosse revertido em pontos.

A preocupação com desfalques e atrasos, foi deixada de lado assim que a partida começou. A defesa do Sharks evitou que o Tigers conseguisse mais que uma primeira descida no seu primeiro drive, devolvendo a posse de bola para o ataque.

As duas defesas conseguiram anular o ataque adversário deixando o jogo empatado em 0 a 0 até o fim da primeira metade de jogo. A partida indicava vantagem para o ataque do Tigers, que era compensado pela boa atuação do time especial do Sharks nos punts e retornos.

O equilíbrio se manteve durante a segunda metade jogo. Entretanto ainda no terceiro quarto o ataque do Sharks conseguiu conquistar uma posição boa o suficiente para que full-back Maury #44 em um chute que contou com a concentração e reflexo do holder Bernardo #31 marcasse um field-goal e desse a vantagem para o Sharks.

O Tigers teve duas oportunidades de empatar o jogo, mas por azar ou nervosismo erraram o snap na primeira oportunidade a menos de 20 jardas da endzone e sofreram um fumble na segunda, a uma jarda da endzone.

Já no último quarto o ataque do Sharks, em um passe longo para o wide-receiver Heron #80, conseguiu chegar próximo da jarda 10 do Tigers, mas não obteve sucesso em pontuar.

A defesa entrou em campo após o two-minute warning (aviso de dois minutos para o fim do jogo) e conseguiu fechar o caminho para o ataque do Tigers devolvendo a posse de bola para o ataque, que precisava apenas gastar o minuto e meio restante de jogo para garantir a vitória.

Apesar de uma confusão entre ajoelhar e deixar o tempo acabar ou não o Tigers cometeu uma falta que parou o tempo mas que dava a primeira descida para o Sharks, selando a vitória por 3 a zero.

O Sharks segue no campeonato com histórico de 2-1 e segunda posição no grupo B.

Haverá um pausa no Campeonato para as atividades do PAN 2007, mas o Sharks continuará se preparando, pois enfrentará, em seguida, duas das maiores forças do campeonato: o Titãs, atual campeão, e o Red Lions.


Saudações,

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Bernardo Quaresma

segunda-feira, 18 de junho de 2007

De igual pra igual

O Sharks entrou em campo nesse domingo contra o time que o eliminou da disputa dos Play-offs do Carioca Bowl VII e adversário direto do Grupo B do Carioca Bowl VIII, os Piratas de Copacabana.

Em mais uma partida muito disputada, o Sharks sofreu sua primeira derrota do Carioca Bowl VIII e de sua temporada 2007. O placar final indica o quanto o jogo foi disputado, 21 a 20 para o Piratas.

O jogo começou com um susto para defesa do Sharks, logo no primeiro quarto, no primeiro ataque do Piratas um passe longo levado até a endzone parecia que o Sharks ia começar atrás no placar, mas uma falta da jogada anulou o que seria o primeiro touchdown da partida e penalizou o ataque do Piratas em 10 jardas.

Esse susto inicial deixou a defesa mais atenta e permitiu que o ataque adversário fosse mal-sucedido em seu primeiro drive. Aparentemente o ataque do Sharks ficou mais atento e conquistou seu primeiro touchdown ainda no primeiro quarto.

A partir desse momento o jogo mostrou que seria uma disputado em cada posse de bola, com o Piratas conseguindo o empate e, ainda na primeira metade do jogo virando o jogo para 14 a 7. No final do segundo quarto, o Sharks teve a oportunidade de diminuir a vantagem chegando à redzone do adversário, mas sendo mal-sucedido na tentativa de empatar o jogo e estourando o tempo para tentativa de um field goal.

A segunda metade do jogo foi ainda mais disputada, as equipes brigaram de igual para igual. O Sharks conseguiu o empate logo no início do terceiro quarto, mas acabou permitindo que o adversário pontuasse ainda mais uma vez, após uma sequência de turn-overs para ambos os lados. Em quatro drives a defesa do Sharks conseguiu 3 interceptações e a recuperação de um fumble forçado.

Entretanto, apenas no último quarto de jogo o ataque do Sharks conseguiu pontuar novamente. O ponto extra, que empataria o jogo, foi bloqueado pela defesa do Piratas, deixando uma vantagem de 1 ponto para o time adversário.

O ataque seguinte do Piratas conseguiu gastar boa parte do tempo restante de jogo e, em mais uma oportunidade tiveram um touchdown anulado por uma falta. A defesa conseguiu devolver a posse de bola para o ataque faltando menos de um minuto para o fim da partida. Após uma sequência de faltas de formação ilegal e false-starts o ataque do Sharks tentou um passe Hail-Mary para se posicionar melhor para o chute, mas esse foi interceptado pelo jogador adversário e selou a derrota pela diferença de um ponto.


"A vitória ensina uma página, a derrota, um livro."


Enfrentaremos o Piratas mais uma vez no campeonato e temos que levar tudo o que foi aprendido para as próximas partidas, trabalhando e torcendo para que daqui em diante, páginas sejam o suficiente...


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Bernardo Quaresma

segunda-feira, 4 de junho de 2007

De Pele Nova...

Mais uma Vitória!


O Rio de Janeiro Sharks estréia no Carioca Bowl VIII vencendo o Falcões por 17 a 13 em uma partida emocionante. Disputado até o último lance o jogo foi vencido pelos tubarões por uma diferença de 4 pontos.

Dessa vez o Sharks começou atrás no placar. O ataque começou o jogo bem e avançou ainda no primeiro quarto até redzone adversária, mas em um desencontro entre o quarter-back Fabio Lau #14 e o tight-end Ival #83 e oportunismo do jogador da defesa adversária o passe foi interceptado e levado até a endzone abrindo o placar para o time da barra. O ponto extra foi perdido deixando o jogo 6 a 0 para o Falcões.

Sem baixar a cabeça o ataque conseguiu numa seqüencia de corridas e passes curtos chegar mais uma vez à redzone adversária, dessa vez, pontuando com uma corrida do running-back Romulo #40 e convertendo o ponto extra com o chute do full-back Maury #44.

A defesa do Sharks entrou em campo em seguida com a obrigação de segurar o respeitado ataque do Falcões liderado pelo quarter-back Vinny #9. Apesar de ceder algumas primeiras descidas e uma conversão de quarta descida, a defesa manteve a cabeça no lugar e impediu que o time adversário pontuasse novamente na primeira metade do jogo.

O ataque cumpriu o seu dever e se manteve em campo na maior parte da primeira metade do jogo. Uma a uma, as primeiras descidas foram se somando e deixaram o full-back Maury próximo o suficiente para um field goal chorado nos últimos segundos do segundo quarto.

O time do Sharks voltou para o segundo tempo sabendo que o time que marcasse um touchdown estaria na frente no placar e que a vantagem de 4 pontos não seria o suficiente contra o jogo movimentado do Falcões. Após um terceiro quarto sem pontos o time do Falcões conseguiu uma primeira descida através de um passe que desestabilizou temporariamente a defesa. No mesmo drive, após um fake com corredor, o quarter-back Vinny conseguiu espaço para correr pelo meio e se esticar para alcançar a endzone e marcar o touchdown que colocava o Falcões de volta na liderança da partida. Após a conversão do ponto extra o Sharks passava de uma vantagem de 4 pontos para uma desvantagem de 3 pontos.

O ataque tomou o campo mais uma vez e, apesar de iniciar o drive com uma falta de formação ilegal e de jogar contra o vento, conseguiu mais uma vez somar primeiras descidas e controlar o tempo de jogo para que, em um passe para a direita da endzone, o full-back Maury marcasse o touchdown que devolvia a vantagem de 4 pontos para o time dos Tubarões.

Cabia mais uma vez a defesa segurar o ataque do time da Barra faltando menos de 4 minutos de jogo. Em jogada que definiria a partida o safety Pedro #88 não conseguiu parar a bola, mas desviou sua rota o suficiente para que o wide-receiver Benayon #84 não conseguisse completar um passe na endzone. A 20 segundos do término do último quarto, confiando na capacidade dos seus jogadores, a defesa declinou uma falta de 5 jardas (que colocaria o ataque do Falcões em situação de terceira descida para 20 jardas) deixando o Falcões em situação de quarta para 15 jardas. Sem obter sucesso na jogada o ataque do Sharks entrou em campo novamente apenas para selar a vitória e ajoelhar, gastando os 12 segundos que restavam.

O Sharks jogou a partida com seu novo uniforme branco e iniciou o campeonato com 1-0-0 (100% de aproveitamento). Situação difícil, mas que será mantida com treino, comprometimento e dedicação.


Saudações,

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Bernardo Quaresma

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Amistoso contra Warriors, 6 de maio, Icaraí

Vitória!


O Rio de Janeiro Sharks estréia a temporada 2007 vencendo, por 14 a 13, o time do Niterói Warriors.

O Sharks saiu na frente com um touchdown de passe, do quarter-back Fábio Lau #14 para o wide-receiver Heron #33. Entretanto, após algumas posses sem bola sem conseguir pontuar, a defesa do time do Rio levou um touchdown de corrida após uma seqüencia de faltas que, juntas, somaram mais de 40 jardas.

Apesar do touchdown, num momento de inspiração e raça a dupla formada pelo corner-back Victor Natan #18 e o outiside line-backer Zangado (com o temporário) #53 a defesa conseguiu impedir a conversão do ponto extra deixando o placar em 7 a 6.

Como vantagem de um ponto no futebol americano só pode ser estendida ou superada, o time precisava marcar mais uma vez para conseguir uma vantagem verdadeira. Entretanto, o cansado time de defesa voltou para campo logo após o kick-off para o início do terceiro quarto de jogo.

Apesar de ter segurado o ataque do Warriors por alguns drives a defesa do acabou cedendo mais um touchdown e extra-point dando vantagem de 6 pontos para o adversário.

Era vez do ataque entrar em campo e tomar o jogo... Entretanto, não foi possível nos primeiros drives após o touchdown adversário. Em um momento decisivo a defesa impediu que o jogo de corrida do time de Niterói conquistasse uma primeira descida e trouxe o ataque motivado e focado pelo reconhecido esforço da defesa.

Em quatro jogadas, duas corridas com o running-back Romulo (com o temporário) #43, uma corrida de Fábio Lau e um passe para o wide-receiver Bernardo Martins (temporário) #28 o time dos tubarões chegou à end-zone do adversário e, após o aviso de dois minutos para o fim do jogo conseguiu pontuar em um touchdown de passe de Fábio Lau para running-back Felippe #22 em seguida convertendo o ponto extra com Maury #83.

Cabia mais uma vez à defesa segurar o jogo, agora de passe, do Warriors. Mostrando raça e dedicação a defesa se impôs e conseguiu fazer o Warriors gastar seus time-outs e fazer o relógio correr forçando-os a arriscar um field-goal de mais de 40 jardas faltando 2 segundos para o fim do jogo. O chute não foi bem sucedido e Rio de Janeiro Sharks saiu vitorioso do seu primeiro desafio de 2007.

A vitória foi suada, mas serviu para que o time do Sharks ganhasse confiaça e observasse em que partes precisa melhorar.

O próximo desafio? A estréia no Carioca Bowl VIII.

Muito treino e dedicação hão de trazer mais vitórias.


Saudações,

--
Bernardo Quaresma